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Saúde da população LGBTQIAPN+ no Brasil

Foi divulgada, em 2023, uma pesquisa que constatou que pessoas com deficiência e as pessoas LGBTQIAPN+ são os grupos sociais que menos confiam no sistema de saúde brasileiro.

A saúde foi o primeiro espaço público que buscou conhecer e conversar com a população LGBTQIAPN+ no Brasil. Isso, contudo, não se deu por cuidado ou preocupação, mas em razão da epidemia de HIV na década de 1980, que chegou a ser chamada de "câncer gay" e "peste gay". Ainda que tenha sido positivo para o movimento conseguir dialogar diretamente com o sistema de saúde sobre prevenção e tratamento, o contexto do HIV contribuiu muito para a patologização e estigmatização desse grupo.

Patologização essa que foi muito reforçada pelas iniciativas de "cura gay" e "cura trans" permitidas e até patrocinadas por alguns profissionais da saúde.

Os resultados desse afastamento são inúmeros problemas de saúde pública, como o uso indiscriminado e sem acompanhamento de hormônios e silicone industrial por pessoas trans e travestis.

Conversei um pouquinho sobre isso com um profissional para uma matéria da Folha, que comentou essa pesquisa recente e contou um pouquinho mais sobre a saúde dessa população e o resultado você pode conferir nesta matéria.



 
 
 

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